quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Profissão do Físico

Físico
"Aquele que estuda e desenvolve teses sobre as leis que regem o mundo da física entre a matéria, a energia, luz, calor, movimento, etc"
Fonte: Redação Brasil Profissões
O que é ser um físico?
O físico é o profissional que estuda os fenômenos que ocorrem sobre a matéria, a energia, a luz, o calor, forças, e todos os outros fenômenos físicos que acontecem com as partículas de todas as escalas. A física se subdivide em muitas áreas, entre elas a mecânica, a hidrostática, a hidrodinâmica, a cinemática, a ondulatória, a ótica, a física térmica e a elétrica. Além disso, o físico aplica ao cotidiano as leis da física, na tentativa de encontrar soluções para algumas situações. Pode trabalhar na indústria de tecnologias, se especializar em diversas áreas da física moderna, como a física nuclear, astrofísica, acústica, plasma, etc, além do campo da área médica, pesquisando novas tecnologias de diagnóstico. O profissional também tem a opção de desenvolver teses matemáticas para o mercado financeiro, além da área mais tradicional da física, o ensino.
Quais as características necessárias para ser um físico?
Para ser um profissional da física é necessário conhecimento de praticamente todas as matérias exatas, pois atualmente a física vem sendo aplicada junto à biologia, à medicina, à indústria, ao mercado financeiro, entre outras. Características desejáveis ao físico são:
• gosto pela física
• gosto pelas ciência exatas
• gosto pela pesquisa
• capacidade de observação
• capacidade de organização
• atenção a detalhes
• agilidade
• flexibilidade
• interesse por computação
• interesse no desenvolvimento de novas técnicas e tecnologias
• raciocínios espacial e abstrato desenvolvido
• habilidade com os números
• facilidade de absorver conceitos abstratos
• capacidade de entender fenômenos que não podem ser vistos
Principais atividades
• estudar os fenômenos físicos
• aplicar as leis da física à situações cotidianas
• produzir estudos sobre física, como relatórios, artigos, teses, ou divulgar qualquer tipo de informação útil ao mundo da física
• desenvolver ou aprimorar técnicas ou tecnologias
• produzir relatórios e analisar a situação astronômica
• trabalhar junto à física médica, desenvolvendo técnicas e equipamentos que facilitem o diagnóstico ou o tratamento
• trabalhar junto ao mercado financeiro aplicando técnicas matemáticas para a análise do mercado e do comportamento das bolsas de valores
• lecionar em ensino fundamental ou médio, bem como em cursos pré-vestibulares e em faculdades
Áreas de atuação e especialidades
• Ensino: lecionar no ensino fundamental, médio, em cursos pré-vestibulares ou faculdades
• Pesquisa: realizar experimentos, elaborar teorias ou teses sobre os mais diversos setores da física, como a mecânica, hidrostática, hidrodinâmica, ondulatória, ótica, física térmica, nuclear e elétrica
• Física aplicada: elaborar novas tecnologias e desenvolver melhorias nas já existentes, que podem ser aplicadas a diversas áreas, como à física médica, nuclear, à indústria, à biologia, astronomia, biofísica, astrofísica, energia, entre muitas outras
Mercado de trabalho
Embora o mercado de trabalho para esse profissional ainda seja dominado pelo ensino, outras áreas estão se ampliando, abrindo caminho pra outras alternativas. A pesquisa voltada à indústria cresce muito, principalmente nas pesquisas de novas técnicas e tecnologias e no aprimoramento das já existentes, podendo se especializar em plasma, acústica, astronomia, astrofísica, estática, entre muitas outras. A área médica também apresenta espaço para quem quer trabalhar com a pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de diagnósticos, elaborando novas técnicas de tratamento e medicamentos que utilizem a física nuclear. Além do ensino e das pesquisas, o profissional também tem, atualmente, o caminho aberto no mercado financeiro, na aplicação de técnicas matemáticas para a análise de mercados e comportamentos de bolsas de valores.
Curiosidades
Na Grécia antiga, alguns sábios já se dedicavam ao estudo da física, e em 480 a.C. Leucipo chegou à conclusão de que a matéria é constituída de partículas minúsculas, denominadas átomos. Em 260 a.C. o grego Arquimedes descobre que os corpos flutuam, e deslocam o volume de líquido igual ao volume que permanece dentro d'água. Em 1589, Galileu Galilei, um cientista italiano chega à conclusão de que os corpos caem na mesma velocidade, independentemente do seu peso, o que é o princípio da lei da física moderna que trata da queda livre. Em 1648, Blaise Pascal observa o comportamento dos gases em relação à pressão, temperatura e volume. Já em 1666, o pesquisador inglês Isaac Newton chega a conclusão de que a luz é formada por diversas cores e em 1687 publica Princípios "Matemáticos da Filosofia Natural", onde define as principais leis da mecânica e demonstra a atração da gravidade. Em 1752, o norte-americano Benjamin Franklin divulga pesquisas sobre cargas negativas e positivas. Muitas pesquisas importantes foram realizadas, mas foi em 1905 que o cientista alemão Albert Einstein cria a Teoria da Relatividade, que revoluciona a física na época, e conclui que o tempo não é absoluto. Em 1911 o físico australiano, Ernest Retherford observa que quase toda a massa de um átomo se concentra no seu núcleo, em 1932 o físico inglês James Chadwick descobre a existência do nêutron. Em 1939 os físico-químicos Otto Hahn e Lise Meitner realizam a primeira fissão nuclear do urânio, uma das bases da bomba atômica. Em 1975 o inglês Stephen Hawking conclui que um buraco negro (um objeto com um campo gravítico tão intenso que a velocidade de escape excede a velocidade da luz) pode evaporar, perdendo massa. Em 1999 a dinamarquesa Lene Vestergaard consegue reduzir a velocidade da luz em 18 milhões de vezes e no ano 2000, cientistas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares descobriram ser possível tirar os quarks (partículas subatômicas) dos prótons e nêutrons.
Onde achar mais informações?
• Site de Física
• Site do Instituto de Física da USP
• Site do Instituto de Física da UFRG

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