terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Comissão discute propostas de secretários estaduais para o ensino médio

Representante da Capes apresentou os programas da instituição para fomentar a capacitação de professores de nível médio A comissão que trata da reestruturação do ensino médio vai discutir nesta terça-feira as propostas dos secretários estaduais de educação. Para o presidente da comissão, deputado Reginaldo Lopes, do PT de Minas Gerais, o ensino médio não consegue atender nem quem busca uma profissionalização, nem quem quer chegar à universidade. Neste caso, os números são ainda mais dramáticos: de 100 alunos do ensino básico, 50 chegam ao ensino médio e só nove à universidade. Reginaldo Lopes explica que não defende um ensino médio tecnicista, mas sim integrado. "Nós queremos um modelo que garanta ao jovem uma formação integral e integrada entre o conhecimento científico e o conhecimento profissional. Não é conflitante." A representante da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, a Capes, Carmem Castro Neves, apresentou à comissão os programas da instituição, para fomentar a capacitação de professores de nível médio. Ela afirmou que a formação hoje existente á antiquada e pouco estimulante para professores e alunos. Os programas aperfeiçoam a formação de professores nas matérias básicas de Português, Matemática e Ciências e também de gestão escolar. Carmem Castro Neves informou que a tendência hoje na definição curricular é a valorização das matérias básicas, contrariamente à pulverização de temas. "É o domínio da língua e um domínio acadêmico da língua. A língua é estruturante para você ler um texto de psicologia, socilogia, de ciências, de Química. Para você escrever um texto sobre qualquer matéria. O currículo comum ele tem a ver com a língua materna, com a matemática e com as ciências" A comissão também discute na audiência pública de terça-feira como serão as audiências públicas nas 27 unidades da federação. O presidente Reginaldo Lopes quer que seja feito um pré-relatório para servir de base para as discussões. JC e-mail 4671, de 25 de Fevereiro de 2013

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